Tentei adiar o fim, ignorando o tempo mas, nada o retardou, acabou por chegar, velozmente. Há momentos, dias, meses, anos que desejaríamos que fossem eternos, nada o é. Tudo tem um início e um fim, as minhas férias também, acabaram segunda-feira.
Voltei à rotina, ao trabalho. Esperava que alguma coisa tivesse mudado que, pelo menos, tivessem apreendido algo no período de férias, na minha ausência. Estava tudo na mesma, cor, guarda-roupa, conversa, disposição, audácia, carácter...O ano passado encontrei o pessoal com um tom bronze. Tom que lhes deu uma confiança temporária, que amenizou o ambiente. Maldita crise!
Não houve evolução. Quem é o culpado? A crise, a malta ou o cabecilha? Creio, cegamente, que “o doido faz doidos, dana a muitos e ensina a poucos” e que a culpa morre sempre solteira. Vou fingir que sou cega e surda, não vá eu ainda enlouquecer. Muda? Isso é que já não prometo.
Brown Eyes
Comentários
(de) velho:
oiça e veja,
depois escreva.
Eu, ouvindo e vendo
vou lendo
o que vai escrevendo
Doutro modo,
valerá a pena vir ler
o que vai escrever?
O tempo está sempre presente e raras vezes é o ideal - umas vezes passa a correr, outras demora uma eternidade.
Eu sei do que falo...
Obrigado
Beijinhos
Beijinhos
Bom regresso!
Bj
AC obrigada. Jé tinha saudades dos teus comentários. Beijinhos
Ultimamente o que tenho tentado pensar (e que ouvi numa música do John Legend) é "you should be the change that you want to see". Pode não mudar muito, mas muda o que está mais próximo de nós.
Se há coisas que melhoram com a idade, penso eu, é darmos importância somente ao que vale a pena. E tu tens tantas "coisas" que valem a pena, não é verdade?
Claro que não te quero muda, nem cega, nem surda, para continuarmos a apreciar os teus textos! :D
Beijinhos
Beijinhos
Bjnhs
Beijinhos