JUST A WOMAN

Perdi-me entre tanta maldade,   tanto desprezo, tanta desumanidade, tanta ignorância, inconsciência, irresponsabilidade e barbaridade. Esgotava o dicionário para tentar espelhar os defeitos desta sociedade. Dizem que tenho que me habituar, como se fosse possível habituar-me a um mundo agreste, espinhoso, ingrato, que dilacera, rasga tudo e todos aqueles que continuam a seguir um caminho, embora difícil, com princípios doutrinais honestos. Vivo num mundo diabólico, terrível, demasiado problemático para ser entendido e muito mais para ser concertado. A violência está presente no nosso dia a dia e fica cada vez mais complicado conquistar a ordem. É arriscado andar na rua. Podemos cruzarmo-nos com um louco (a) e, não é preciso que haja uma razão, sermos maltratados ou até liquidados.   Matam-se inocentes porque um adulto lembrou-se de pedir uma “amarração” a uma louca (uma bruxa além de louca é uma ladra, um ser desprezível que vive à custa de quem desconhece completamente a real

Nada mudou neste país. Depois de 48 anos os vícios são os mesmos.  Dar sete mil euros a quem comprar um carro elétrico com um valor, até, sessenta mil euros, só pode ser uma brincadeira (de mau gosto). Não há dinheiro para aumentar os vencimentos médios ( que se tornaram ao longo dos últimos anos em mínimos) dos funcionários públicos  mas, pasmem, há dinheiro para oferendar aos ricos (com a desculpa ambiental) para comprarem um carro de luxo.  Qual é a pessoa da classe média que compra um carro de sessenta mil euros? Só há duas hipóteses:  1- Saiu-lhe o euromilhões;                     Não precisa de ajuda.  2- Anda no negócio da droga;                     Nem precisa nem merece ajuda. Não se preocupa com as vidas que ceifa, não é humano e é um assassino.  3- Roubar o Estado;                     Não precisa de ajuda, que pague o que roubou. Não obrigue os outros a sufocarem. Este é o governo que temos e teremos. Razão tinha Camilo Castelo Branco. São muito puros e justos, durante as ca

"Um covarde é incapaz de demonstrar amor. Isso é privilégio dos corajosos." Mahatma Gandhi Hoje há muita confusão na escolha da palavra certa para exprimir um sentimento. Chamam amor à avareza e ao ciúme doentio. Todos sabemos que o homem (é mesmo com letra pequena) habituou-se  a ser ele a trair, a ser ele a acabar com um relacionamento e a dizer basta.  Os tempos mudaram. Se eles não são os únicos a trabalhar fora de casa, se querem dividir despesas, tarefas não lhes interessa dividir, é lógico que Elas, que têm mais responsabilidades, deixaram de se ajoelhar e abriram os olhos. Vale mais só que mal acompanhada portanto, relacionamentos que só trazem problemas e cansaço, não interessam, ou não deviam interessar a nenhuma Mulher (nem todas merecem um M grande mas…. falo das que merecem). Entre liberdade e loucura Elas escolhem a liberdade. Eles não aceitam, não querem ser falados, não aceitam que elas venham a ter pu tenham, alguém. Eles podem mas elas não. Dividir os be