Avançar para o conteúdo principal

Amor, Maldade ou Avareza?

"Um covarde é incapaz de demonstrar amor.

Isso é privilégio dos corajosos."

Mahatma Gandhi


Hoje há muita confusão na escolha da palavra certa para exprimir um sentimento. Chamam amor à avareza e ao ciúme doentio.

Todos sabemos que o homem (é mesmo com letra pequena) habituou-se  a ser ele a trair, a ser ele a acabar com um relacionamento e a dizer basta.  Os tempos mudaram. Se eles não são os únicos a trabalhar fora de casa, se querem dividir despesas, tarefas não lhes interessa dividir, é lógico que Elas, que têm mais responsabilidades, deixaram de se ajoelhar e abriram os olhos.

Vale mais só que mal acompanhada portanto, relacionamentos que só trazem problemas e cansaço, não interessam, ou não deviam interessar a nenhuma Mulher (nem todas merecem um M grande mas…. falo das que merecem). Entre liberdade e loucura Elas escolhem a liberdade. Eles não aceitam, não querem ser falados, não aceitam que elas venham a ter pu tenham, alguém. Eles podem mas elas não.

Dividir os bens? Impossível aceitarem. Eles continuam no passado para o que lhes convém. Para eles, Elas, mesmo trabalhando fora e em casa, não contribuíram para os bens familiares. Os filhos podem levá-los, principalmente se forem pequenos, mas dividir bens…Nunca.

Como resolver este problema?

Elas querem o divórcio ou  a separação, não conseguem mudar esta ideia, (no passado conseguiam manipulá-las), por mais que prometam. Porque não? Porque têm outro. É esse boato que espalham para denegrir a imagem delas. Chegam a convencerem-se que é assim e que Elas não valem nada. Não valem nada? Deixem-nas então livres.

O boato que levantam é suficiente? Não. Melhor tirarem-lhe a vida. Assim nunca as verão felizes e não têm que dividir nada. Amam-nas? Não. São demasiado cobarde para isso. Nunca fizeram nada por Elas. Só agora recordaram que havia uma Mulher a seu lado.

Pensam, pensam e já decidiram. Vão matá-las. A tiro, à facada, afoga-las ou envenena-las. Vivas não ficam.

As consequências desse ato, pensaram nelas?

Alguns sim. Não  querem ser presos e em fuga, mais uma vez, decidem suicidarem-se a seguir.

Os filhos? Os problemas que esses atos trarão à saúde mental dos garotos?

Eles, os homens, não conseguem pensar no futuro dos outros. O egoísmo cega-os. 

Elas não são um objeto. São seres humanos. Vivem lindamente sozinhas, se quiserem,  e vós?

Eles dizem que não precisam delas para nada mas, não é assim, saem de um relacionamento e entram logo noutro. Não o admitem mas, é assim.

Desbobinem o filme e parem-no quando a morte vos alcançar.


Comentários

Por acaso, ou talvez não
elas, todas elas
achavam (e acham)
que se chamava (e chama) amor
o sentimento que lhe tinha
e tenho ainda

A minha Teresa partiu
por isso perdi o seu testemunho
Brown Eyes disse…
Rogério feliz a tua Teresa. Aqui falo na generalidade e como podes testemunhar a maioria não ama, servem-se delas e roubam-lhe toda a autonomia, a personalidade, aprisionam-nas. Tanto que é assim que quando elas querem voaram são mortas. Esperam eles que a morte as trave de poder sonhar com uma vida feliz a que todos têm direito. Digam o que disserem mas vivemos numa sociedade machista e a mulher não tem, sequer, o direito de sonhar e querer viver feliz.
Li algures:
Onde é o lugar da mulher?
Onde ela quiser.
Desejo que isto, um dia, o mais próximo possível, seja verdade. Que elas possam, facilmente, provar a violência física e psicológica (a mais difícil de provar e a que mais a marca), que sofrem.
Pena que a Teresa não possa dar-me o seu testemunho. Adoraria ter aqui um testemunho de uma mulher que viveu feliz e ao lado de um companheiro e amigo.

Mensagens populares deste blogue

A droga da fama

Ao longo da minha vida fui tirando conclusões que vou comparando com os acontecimentos do dia a dia. Muito cedo descobri que ser famoso, ser conhecido, ou até mesmo ter a infelicidade de dar nas vistas, mesmo sem nada fazer para e por isso, era prejudicial, despertava inveja e esta, por sua vez, tecia as mais incríveis teias. Todos, algum dia, foram vítimas de um boato. Todos descobrimos a dificuldade em o desfazer, em detectar a sua origem mas, todos, sabemos qual o seu objectivo: ceifar alguém. Porque surge ? Alguém está com medo, medo de que alguém, que considera superior, se o visse igual ou inferior não se sentiria barricado, lhe possa, de alguma maneira, fazer sombra. Como a frontalidade é apanágio apenas de alguns e porque, a maior parte das vezes, tudo não passa de imaginação, não se podendo interpelar ninguém com base nela, não havendo indícios de nada apenas inveja parte-se, de imediato, para o boato. Assim, tendo como culpado ninguém, porque é sempre alguém que ouviu

Carnaval de Vermes

Vermes, quem são? Aqueles que jogam sujo, aqueles que não medem meios para chegarem a um fim, aqueles que prejudicam deliberadamente, aqueles a quem eu afogaria à nascença e sou contra à justiça feita pelas próprias mãos mas, afogava-os, com todo o prazer.  Não merecem viver,  muito menos relacionarem-se com gente. Vocês acham que sou condescendente só porque o verme é vizinho, conhecido, amigo ou familiar? Não. É verme e  como tal não lhe permito sequer que respire o mesmo ar que eu.  Se todos pensam assim? Não. Há quem pense que temos que aceitar certo tipo de vermes, que há vermes especiais,  os   do mesmo sangue, porque fica bem haver harmonia no lar ou até porque … sei lá porquê, não interessa.   Não sei? Não será porque têm medo de serem avaliados negativamente, pela sociedade, se houver um verme na família, se tomarem uma decisão radical para com esse verme? Se for filho têm medo que o seu papel como progenitores seja posto em causa, que isso demonstre que falharam, que  

Surpreendida com rosas

Um dia, há uns anos largos, anos cinzentos, daqueles em que tudo se encrespa, entra pelo meu gabinete uma florista, que eu conhecia de vista, com um ramo enorme de rosas vermelhas e uma caixa com um laçarote dourado. Ela: Mary Brown? São para si. Eu: Sim, mas,… deve, deve haver aí um engano. Não faço anos hoje, nem conheço ninguém capaz de me fazer tal surpresa. Ela: Não há não. Ligaram-me, deram-me o seu nome, local de trabalho, pediram-me que lhe trouxesse este ramos de flores, que lhe comprasse esta prenda e que não dissesse quem lhe fazia esta surpresa. Aliás, acrescentaram, ainda, que a Mary nem o conhece mas, ele conhece-a a si. Eu: O quê? Está a brincar comigo, não? Não, não posso aceitar. Fiquei tão surpreendida que nem sabia como agir, aliás, eu estava a gaguejar e, acreditem, não sou gaga. Ela: Como? Eu: Não posso aceitar. Não gosto muito de ser presenteada, prefiro presentear, muito menos por alguém que não conheço. Imagine!  Era só o que me faltava. Obrigada mas não