Avançar para o conteúdo principal

O Plástico, os Cofres e o Lixo


O lixo no chão abunda, mesmo havendo empresas particulares a tratar deste elemento ambiental.

Os sacos plásticos, onde se metiam as compras passaram a custar 10 cêntimos, no mínimo, já paguei 16 cêntimos,  para diminuir a utilização dos mesmos.

Porque não se regressa ao passado, altura em que se embrulhavam as compras com papel de embrulho?

Porque em vez de se ter que pagar o saco plástico não se obrigam os comerciantes a fornecer sacos de papel? Há comerciantes que têm sacos de papel mas, agora, também os vendem. Afinal esta foi uma medida para diminuir  o plástico ou para aumentar os cofres?

O Plástico (garrafas, pratos, colheres , papel higiénico reciclado,  etc) são prejudiciais à saúde humana por conterem bisfenol  A (BPA) , que provocam alterações hormonais e aumento do risco de ter doenças como hipertensão, diabetes, etc. Após o resultado de estudo do seu risco  foi substituído, pelas empresas fabricantes, por BPS (bisfenol S) e BPF (bisfenol F), mas,  para os seres humanos e animais, a situação não se alterou, piorou, porque além do BPS causar cancro, os dois, causam mais danos que o BPA. Estas substâncias  com o aquecimento passam para a comida ou bebida. O prejuízo causado, na Europa, custa 157 na 210 bilhões de euros.

Há imensas medidas que são tomadas no joelho e são uma autêntica farsa.

Se querem diminuir o plástico, obrigam os donos dos cães a recolher os dejetos, dos mesmos, com saquinhos plásticos? Sabem quantos cães estão registados, que são os que têm donos que se preocupam com eles e com o cumprimento  da lei vigente, multipliquem por 2 (cocós diários por cada um) e, posteriormente, multipliquem por 30 (dias) e saberão quanto plástico é utilizado, só para esse fim, por mês.

Resumindo, o consumo do plástico está a aumentar e a preocupação com o meio ambiente e com a saúde pública não me parece a base da questão. Se fosse, era simples, acabava-se de vez com ele.

Com as cabecinhas pensadoras que fazem parte dos cartazes eleitorais haverá, com certeza, uma que tome uma decisão mais credível e mais ambientalista do que as que têm sido criadas para salvar o planeta e a saúde pública.

O planeta não vai, de certeza absoluta, ser salvo à custa de impostos e licenças.

A saúde do homem devia ser, também, uma preocupação de quem nos governa e essa, apesar dos impostos que se criam, com a máscara de a proteger,  não é tida em conta nas medidas tomadas, o que causa uma despesa maior na saúde. A saúde e o ambiente são, ou não, importantes?

Em vez de se criarem impostos, porque não acabar com os aditivos, colocados quer nos nossos alimentos, no tabaco ou nas bebidas? 

Sim, quer queiram aceitar ou não, os alimentos que comem têm substâncias para os viciarem, para vos levarem a consumir mais e mais. 

Já pensaram no porquê de abrirem um pacote de bolachas e não ficarem só por comerem uma?

O glutamato monossódico , E 621, (umami, chamado o quinto sabor e descoberto pelo japonês  Kikunae Ikeda), colocado em muitos produtos alimentares, não serve apenas para intensificar o sabor mas, também, para viciar.  Uma alta ingestão de glutamato pode destruir os neurónios responsáveis por controlar o apetite (responsável pela obesidade), pelo menos em recém-nascidos, assim como a produção hormonal durante o crescimento e mudanças comportamentais. A ingestão de alimentos com esta substância impede o funcionamento de mecanismos de inibição de fome, o que explica a sensação de vício. Esta substancia encontra-se em quase todos os alimentos processados, incluindo os produtos fabricados para as crianças.

Senhores governantes só o tabaco mata? A comida alterada pela industria não?

Porque não obrigam essas  empresas, que nos estão a matar, principalmente as pessoas que compram muita comida rápida, não é o meu caso,  detesto esse tipo de comida, a pagar tanto imposto como o que colocam no tabaco?

Porquê o tabaco? Porque os fumadores hão-de sustentar o estado e não são essas empresas que procuram lucro fácil a fazê-lo?

Porque não passam a vender cigarros puros em vez de os taxarem com um imposto de 78%, 3,3 milhões por dia, em 2018, que renderam ao estado?

Os animais não fumam e a maior parte deles morre com cancro. Porquê? Porque o  E 621 é colocado, também, nas rações para os animais.

Alguém me consegue explicar estas perseguições? Agradecia. 

Porque são os inocentes a pagar tudo e os calculistas e materialistas a serem ilibados e inocentados constantemente?

Por fim, senhores governantes, obriguem as empresas a escrever os componentes do produto em letras grandes. Eles estão lá, às vezes nem todos, mas, quem os consegue ler? Só com lupa e às vezes nem assim. 

Clareza é o que todos desejamos, neste e noutros problemas deste século. Esconder a realidade não adiantará muito, não vos parece? Nem todos são cegos, nem todos nos deixamos manipular e esses acabam por aumentar a abstenção. 

Beijinhos e abraços no mercado da ribeira não resolve a situação atual que é, muitíssimo,  perigosa. 

O Poder traz responsabilidades e já é tempo que se comece a responsabilizar quem governa.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A droga da fama

Ao longo da minha vida fui tirando conclusões que vou comparando com os acontecimentos do dia a dia. Muito cedo descobri que ser famoso, ser conhecido, ou até mesmo ter a infelicidade de dar nas vistas, mesmo sem nada fazer para e por isso, era prejudicial, despertava inveja e esta, por sua vez, tecia as mais incríveis teias. Todos, algum dia, foram vítimas de um boato. Todos descobrimos a dificuldade em o desfazer, em detectar a sua origem mas, todos, sabemos qual o seu objectivo: ceifar alguém. Porque surge ? Alguém está com medo, medo de que alguém, que considera superior, se o visse igual ou inferior não se sentiria barricado, lhe possa, de alguma maneira, fazer sombra. Como a frontalidade é apanágio apenas de alguns e porque, a maior parte das vezes, tudo não passa de imaginação, não se podendo interpelar ninguém com base nela, não havendo indícios de nada apenas inveja parte-se, de imediato, para o boato. Assim, tendo como culpado ninguém, porque é sempre alguém que ouviu

Carnaval de Vermes

Vermes, quem são? Aqueles que jogam sujo, aqueles que não medem meios para chegarem a um fim, aqueles que prejudicam deliberadamente, aqueles a quem eu afogaria à nascença e sou contra à justiça feita pelas próprias mãos mas, afogava-os, com todo o prazer.  Não merecem viver,  muito menos relacionarem-se com gente. Vocês acham que sou condescendente só porque o verme é vizinho, conhecido, amigo ou familiar? Não. É verme e  como tal não lhe permito sequer que respire o mesmo ar que eu.  Se todos pensam assim? Não. Há quem pense que temos que aceitar certo tipo de vermes, que há vermes especiais,  os   do mesmo sangue, porque fica bem haver harmonia no lar ou até porque … sei lá porquê, não interessa.   Não sei? Não será porque têm medo de serem avaliados negativamente, pela sociedade, se houver um verme na família, se tomarem uma decisão radical para com esse verme? Se for filho têm medo que o seu papel como progenitores seja posto em causa, que isso demonstre que falharam, que  

Surpreendida com rosas

Um dia, há uns anos largos, anos cinzentos, daqueles em que tudo se encrespa, entra pelo meu gabinete uma florista, que eu conhecia de vista, com um ramo enorme de rosas vermelhas e uma caixa com um laçarote dourado. Ela: Mary Brown? São para si. Eu: Sim, mas,… deve, deve haver aí um engano. Não faço anos hoje, nem conheço ninguém capaz de me fazer tal surpresa. Ela: Não há não. Ligaram-me, deram-me o seu nome, local de trabalho, pediram-me que lhe trouxesse este ramos de flores, que lhe comprasse esta prenda e que não dissesse quem lhe fazia esta surpresa. Aliás, acrescentaram, ainda, que a Mary nem o conhece mas, ele conhece-a a si. Eu: O quê? Está a brincar comigo, não? Não, não posso aceitar. Fiquei tão surpreendida que nem sabia como agir, aliás, eu estava a gaguejar e, acreditem, não sou gaga. Ela: Como? Eu: Não posso aceitar. Não gosto muito de ser presenteada, prefiro presentear, muito menos por alguém que não conheço. Imagine!  Era só o que me faltava. Obrigada mas não