Acredito que, na maior parte das vezes, basta estender a mão a alguém para criar nessa pessoa um incentivo que poderá mudar-lhe a vida. No entanto, não estou de acordo com os subsídios, inclusive o de desemprego. Sou contra porque há muita gente que vive disso, não produz e passa a querer, apenas, informar-se para poder usufruir de mais um. Conheço imensa gente assim desde agricultores a gente que vivia de esmolas e hoje vive de subsídios. Neste país subsidia-se tudo e todos e nós sabemos que é mais natural que se estejam a subsidiar chulos que gente necessitada. Há por aí muitos necessitados, pessoas habituadas a trabalhar que, por vergonha, porque não foram habituados a pedir, passam privações quando a desgraça lhes bate à porta. Outros, então, parecem ter nascido com o instinto para viver do esforço alheio e das facilidades que conseguem descobrir.
Nesta cidade havia uma família, com imensos filhos, que vivia das esmolas que os mesmos conseguiam, percorrendo portas de pastelarias, hipermercados e afins de mãos estendidas. Só aceitavam dinheiro. Comida? Nem pensar. Hoje fazem seguros para os "plasmas" que têm em casa, deslocam-se num carrão, recebem chamadas em telemóveis de terceira geração, almoçam e jantam fora e vestem-se como verdadeiros turistas saídos de um cartaz promotor. Estaria tudo isto muito bem se esse dinheiro surgisse do trabalho mas, vem de subsídios e a única labuta que têm é a de polir esquinas.
Recebem o rendimento social de inserção, o chamado RSI, (em 2009 eram 385 mil beneficiários), vão almoçar e jantar à cozinha económica de Audi, passam pela cruz vermelha e saem com os sacos carregados de alimentos, recebem subsídio para pagarem a renda da casa, têm descontos na factura da luz e, claro, enquanto nós estamos a produzir eles andam de café em café, de andar em andar do Centro Comercial, vivendo a vida, à grande e à francesa. É vê-los a tomar o pequeno almoço, a almoçar, a lanchar e a jantar fora. Agora, no verão, permanecem, horas a fio, de perna cruzada, nas esplanadas da cidade, todos aperaltados de telemóvel caríssimo debruçado sobre a mesa, a deliciarem-se com os euros que tanto nos custam a dar ao estado, em forma de impostos, rindo-se dos burros que trabalham e fumando um Malboro. Só falta o portátil.
Imaginem-se, como eu, todos os dias a passar pela fila dos “necessitados” que aguardam a chamada para a mesa da cozinha económica, comidinha quente, grátis e ver um deles, mais a sua cara metade, chegar de Audi. É verdade, dão-se ao luxo de chegarem de Audi. Leram bem, Audi.
Que fariam vocês se tivessem um Audi e não tivessem dinheiro para comer? Vendia-no até porque se não há dinheiro para comer muito menos haverá para pagar os gastos do carro e o combustível do mesmo. Pois é, isso faríamos nós, eles chegam em altos carrões para receber a comidinha na boca.
Que vidinha!
Contas pagas.... vida fácil, de passeio e com uns chutos pelo meio.
Viva a miséria!
Isto já não é o que era. Antigamente os que aparentavam ser pobres eram-no mas, hoje, os que o são não o aparentam e os que querem sê-lo não têm vergonha em não o aparentarem.
Estão confusos? Também eu. Confusa e indignada com tanta falta de vergonha.
Isto já não é o que era. Antigamente os que aparentavam ser pobres eram-no mas, hoje, os que o são não o aparentam e os que querem sê-lo não têm vergonha em não o aparentarem.
Estão confusos? Também eu. Confusa e indignada com tanta falta de vergonha.
(reparem na página da Segurança Social: Apenas têm acesso ao Rendimento Social de Inserção, os agregados familiares cujo valor total do património mobiliário (depósitos bancários, acções, certificados de aforro ou outros activos financeiros) de todos os elementos do agregado, seja inferior a € 100.612,80 no ano de 2010. )
Brown Eyes
Comentários
Como sempre pões o dedo na ferida... e que ferida :(
O meu filho fez voluntariado na Segurança Social exactamente no balcão da Reinserção Social, deves imaginar o que ele presenciou, e os insultos de que foi alvo (inclusive a ponto de chamaram a psp) só porque ele tinha a ousadia de pedir aos "necessitados" o extracto bancário necessário para dar andamento ao processo.
Mas vá lá alguém reclamar destas injustiças, somos logo apelidados de racistas e sujeitos até a ameaças.
Concluindo:
Vivemos num país perfeito, para chulos, ladrões e incompetentes.
PS:Obrigada uma vez mais por salientares no teu blogue o último miminho que te ofereci :) Tu mereces!!!
Beijinhos
Beijinhos Linda. Eu é que agradeço todo o carinho que me dás.
Como dei a entender há realmente quem mereça mas, infelizmente, quem merece é muitas vezes quem não recebe.
Beijinho Grande, cheio de saudades
Também conheço alguns casos como os que ilustraste num texto magnífico. E tenho vergonha deste povo, desta gente que deixou de ter o trabalho como objectivo e vive de expedientes criados por parasitas iguais aos que criadores.
Parabéns. Beijinhos. Bom fim de semana.
Caldeira
Bom fim de semana, já não devo voltar antes da semana que vem.
Beijinhos
Beijinhos e bom fim de semana.
Neste país há muito quem não goste de pescar mas aprecie os cheiro da dourada grelhada...
Pode ser que com o tempo as mentalidades se alterem e que quem quer produzir não se veja em tantas dificuldades como nestes tempos que correm
Beijinho grande ;)
Muitos beijinhos e bom fim de semana
Nós temos por cá muito a denunciar, muita coisa que começou a mexer com a racionalidade, enfim somos mesmo um país de «chicos espertos», por cá… porque podemos ver de mais perto! Evidentemente que eu defendo os subsídios para quem os mereça e não como solução para gente que não quer trabalhar e não se integra na sociedade! Mas visto em diagonal, esta situação vai de um extremo ao outro…o que está lá cima leva com um «tacho», com carro, telemóvel, cartão de crédito…está a comer à nossa custa…e pouco ou nada faz para a evolução deste país…é um parasita de luxo, fica-nos muito caro…na ponta temos esses parasitas de que escreves! Os dois casos afrontam e de que maneira os que andam pelo meio a trabalhar para sustentar isto tudo!
Num caso…é preciso arranjar um tacho para aquele tipo…pela família…pelo partido…um jogo de conveniências…e a malta paga! No outro caso vai-se dando uns subsídios…acalma-se…pode evitar-se conflitos sociais…não há empregos…e a malta paga! Subsídio devia implicar trabalhos a bem da comunidade, isso sempre pensei…assim ficam com muito tempo livre…e como a esperteza é uma característica bem portuguesa…há tempo para entrar em negócios de droga, de prostituição, de armas…
Mary para te ser sincera a sociedade em que vivemos é para mim muito confusa e deixa-me sempre muito revoltada…eu penso em tudo que me rodeia…mas tento divergir para campos para mim mais estimulantes!
Beijinhos…benditos fins-de-semana! Rssssssss
Manuela
Beijinhos Linda
Enfim, parece não haver quem consiga levar isto em linha recta.
Beijinhos
Como te compreendo! Beijinhos. Obrigada
É tudo muito complicado...
Muito confuso...
Boa estadia na quinta.
Bj
Beijinhos
beijos,chica
Já quanto ao subsídio d desemprego não concordo consigo. Se fizessem como na Inglaterra da srª Thatcher talvez não houvesse abusos. Mas isto é um país de brandos costumes e, se não formos nós a contribuir para alterar este triste modo de vida, um dia acordamos sem quaisquer direitos.
Sou a favor dos direitos adquiridos mas sou contra os aproveitadores e parece que o estado não consegue controlar e saber quem são os abusadores.
Beijinhos
Era haver uma fiscalização apertada, e po-los todos a limpar as florestas, limpar as ruas, enfim fazer trabalho comunitário.
Gente parasita da sociedade....
Mudando agora de conversa não me digas que fui a única que vi masculina? Falta de óculos mas ainda não ganhei para mudar de lentes. è que a essa gente dão-lhe tudo, até amostras de medicamentos, nós pagamos tudo e já nada sobra. Tiraram-nos tudo.
Saltou? Eu sou uma medricas sabias? Nunca saltaria. Como sou uma pessoa que fixa o que acontece aos outros não arrisco em nada que ponha a minha vida em risco. Pois é Pedras a Brown é Super cautelosa.
Beijinhos
Beijinhos
Beijinhos
Beijinhos Linda. AMANHÃ VOU DE FÉRIAS.