Neste blog não era minha intenção fazer comentários a assuntos banais, noticiados na imprensa mas, nem sempre, consigo resistir, principalmente quando os mesmos ganham importância e, podemos através dos deles, fazer uma análise profunda da sociedade em que vivemos.
Ontem, 13 de Abril, a TVI exibiu um documentário, se é que se pode chamar assim, sobre o caso Madeleine McCann. O inspector responsável pelo caso, Gonçalo Amaral, com uma experiência de 27 anos, explica a versão que lhe ocasionou a demissão, sobre um suposto rapto.
Recordo, ainda, como se fosse hoje, o dia em que, pela primeira vez, foi dada a notícia e, sinceramente, a mãe, Kate, não conseguiu, no apelo que fez através pelos meios audiovisuais, comover-me. Para mim, e para todos aqueles que vêem para além do que lhes é dito, para quem ouvia mas se prendia observando aquele rosto, ela escondia algo. Não sabia o quê, não sabia o que tinha acontecido àquela criança mas a história era inventada. Isso qualquer mortal conseguia distinguir olhando para aquele rosto. A pouco e pouco fui tendo certezas, após a análise dos factos que vinham a público, a criança estava morta e a mãe era a culpada. Porque não o Pai? Poderia ter sido ele mas, para mim, ela era a culpada e foi quando foi anunciada a desvinculação dela à medicina, para se dedicar aos casos de crianças desaparecidas, que, se alguma dúvida havia, a certeza se tornou mais firme. Ela estava a fugir de algo.
Era preciso muito descaramento, esconderem o corpo da filha, fazer negócio com ele, mentir até ao Papa, pôr em causa a credibilidade da policia Portuguesa e gozar, sim gozar, com o povo Português, principalmente com os habitantes da Praia da Luz, terra serena que conheci em Agosto de 2007. Aquele casal não era humano, não podia ser.
Médicos que deixam os filhos sozinhos em casa, para se irem divertir, os drogam para ficarem sossegadinhos enquanto eles iam para a farra, não merecem qualquer credibilidade mas, ao contrário do que qualquer mortal pudesse imaginar, tinham governos a seu favor. Como o conseguiram? Será que os governos, quer Inglês, quer Português acreditaram na versão deles? Afinal quem defende o poder? Os justos ou, pelo contrário, os trapaceiros? Não é crime, só por si, deixar os filhos, indefesos, sozinhos? Que faz este casal em liberdade e com o poder paternal sobre os gémeos? Quem deve dar o exemplo? Não serão os governos? Como podem eles então defenderem pessoas com moral duvidosa? Perguntas e mais perguntas para as quais não temos ou não queremos dar resposta.
Esta é mais uma das histórias que nos deixa de boca aberta e, como sempre, quem pagou pelo erro dos McCann foi o pequeno, Gonçalo Amaral. Gonçalo Amaral que tem demonstrado o valor que tem, pena é que não haja, neste País, mais Gonçalos. Votaria neles. Pessoas que lutem pela verdade por mais que os tentem derrubar.
Srs. McCann Gonçalo Amaral, segundo o que vocês dizem, está a tirar proveito monetário com a morte da vossa filha, que fizeram vocês com os fundos Madeleine?
A verdade será conhecida, mais tarde ou mais cedo, com paciência o tempo tudo destapa. Esperaremos.
Brown Eyes
Comentários
kiss*
qt ao caso maddie é um exemplo maximo q a democracia e a justiça mais n sao q um complexo e perverso jogo d interesses completamente amoral.
Eu diria que mais importante que o dinheiro é a criança, mas como eu não acredito que ela ainda possa sequer estar viva, acho que não deviam deixar o assunto morrer, porque quem se encheu bem à custa da menina é o que mais quer: esquecimento!