JUST A WOMAN

A million years ago, I believed I could fly, I could run ... I let my heart decide my way. When I was young, deep down, I knew it would be inevitable to wake up. Today, I see that time is running, but I am still asleep, as it was a million years ago. I remember dreaming of you, where life reigned, and the smell of damp earth magnetized me. Like millions of years ago, I miss you, the sunset in the Indian Ocean, the chirping of the morning, the ping of Surucucu. As it was millions of years ago, your taste continues to satisfy me and the Embondeiro's grandeur protects me. Like millions of years ago, I ride your waves and plunge into your heart. Like millions of years ago, I sit on your lap and nothing else exists. Like a million years ago, your beauty snatches me and I fly, I run ... I let my heart decide my way.

Vivemos numa sociedade justa? Não. Haveria justiça se todos tivéssemos os mesmos direitos, as mesmas oportunidades. Não temos mas, todos temos os mesmos deveres que, nem todos cumprem. Quem não os cumpre são os mesmos que não têm direitos ou que não têm oportunidades? Não. Quem não os cumpre são precisamente aqueles que mais oportunidades têm.  Então vale a pena fugir às obrigações? É uma questão de hábito. Para os que nunca as cumpriram vale a pena, permite-lhes ter uma vida fácil. Para os outros, não vale, mesmo que a sua vida seja super complicada, faz toda a diferença ter a consciência tranquila.   Consciência? O que é isso?  A definição de certo e errado é subjectiva e, assim sendo, consciência também.  Quando a realidade nos choca tentamos procurar justificação para a sua existência. A justificação para actos monstruosos é sempre a mesma: Esta sociedade não é justa. Não há moralidade, não se valoriza o ser humano e este tende a revoltar-se por...