Não são só as crianças que são ingénuas.   Há um dia que perdemos essa qualidade (ou defeito).   Ninguém nos ensina a viver mas, a vida ensina-nos que, as pessoas não são semelhantes. Essa desigualdade pode ser muito daninha, eu diria que até fatal.   Confiar? Só mesmo em nós (há sempre uma exceção à regra).   Um dia acordamos e começamos a duvidar de tudo e de todos.   As nossas conversas passaram a ser banais, falamos do tempo e pouco mais.   Temos a certeza que o nosso pensamento deve “parecer” estéril. Arrependemo-nos de saber pensar, de ter opinião, de fazer juízos sobre o que nos rodeia, de ter nascido com ambição (cultural), de ter princípios, de ter vontade e personalidade.   Mudar a personalidade de alguém é tarefa impraticável. Não acredito! Que fazer?   Perdemos a ingenuidade mas não perdemos nada mais. Continuamos a acreditar em nós, nos nossos valores e nossos princípios.           
Ao lerem este blogue, por mais real que pareça tudo o que aqui será publicado, não o imaginem vivido por mim. É uma vida de alguém ou de muitos. Alegrias e sofrimentos que têm apenas intenção de provocar reflexão.