Comecemos por analisar o que é o trabalho para nós? Um sinal de nobreza foi, sempre, não trabalhar. Andámos à descoberta e o que descobrimos foi quem trabalhasse por nós: os negros. Abrimos fronteiras e demos o trabalho pesado a emigrantes em troca de uns troquitos, um país com grande percentagem de desempregados. Habituamo-nos a ter um estatuto de privilégio que não tem relação directa com a capacidade de trabalho ou inovação. Mas somos um povo inteligente.A nossa mentalidade é de ricos e não deixamos de apanhar um táxi, almoçar fora, passar férias no estrangeiro, mesmo que para isso tenhamos que nos endividar até ao tutano. A aparência, a imagem de menino rico leva este povo a inúmeros sacrifícios e a culpabilizar a “má sorte”, pela baixa noção real que temos da vida. Andamos diariamente sobre o fio da navalha e claro basta vir um ventito para cair no abismo. Depois de lá estarmos, em vez de procurarmos uma liana esperamos sentados que caia uma escada governamental. Por sua vez, o G...
Ao lerem este blogue, por mais real que pareça tudo o que aqui será publicado, não o imaginem vivido por mim. É uma vida de alguém ou de muitos. Alegrias e sofrimentos que têm apenas intenção de provocar reflexão.